Finanças comportamentais: A heurística da ancoragem e da tomada de decisão sob risco em investimentos imobiliários

Anderson Dorow, Jurandir Sell Macedo Júnior, Patrícia Nunes, Donizete Reina, Diane Rossi Maximiano Reina

Resumo


As Finanças Modernas, com base nos pressupostos da Teoria da Utilidade Esperada (TUE), defendem a racionalidade dos agentes econômicos observando que as pessoas, ao tomarem decisões de investimentos arriscadas, apresentam aversão ao risco. Todavia, testes empíricos demonstram que os agentes econômicos tendem a apresentar episódios de racionalidade limitada. Assim, este artigo buscou investigar qual o efeito da heurística da Ancoragem em estimativas numéricas sob a perspectiva da avaliação em investimentos imobiliários. O estudo é baseado em um quase experimento realizado por meio de testes estatísticos quantitativos analíticos. A pesquisa é positivista e descritiva e utiliza-se de fonte primária e secundária de dados. Obteve-se os seguintes resultados: as pessoas que são menos confiantes em suas estimativas tendem a “ancorar” mais do que as pessoas altamente confiantes; o estudo mostrou uma tendência de que quanto menos a pessoa conhece um assunto, objeto ou produto, maiores são as probabilidades de ela ser influenciada por um valor arbitrário (âncora); a correlação revelou que a confiança parece não ter impacto sobre as avaliações dos corretores de imóveis profissionais e a relação encontrada na correlação não é linear. Conclui-se que quando e quanto mais a confiança dos corretores de imóveis aumenta, a avaliação não é alterada.   


Palavras-chave


Finanças comportamentais. Heurística da ancoragem. Tomada de decisão sob risco

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DOI: https://doi.org/10.13059/racef.v1i1.4

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ISSN: 2178-7638